quarta-feira, 16 de junho de 2010

a biblioteca de cada um

“... de repente vi a luz: todos os livros que possuímos, tanto os lidos como os não lidos, são a mais pura expressão de personalidade que temos à nossa disposição. É claro que minha música também expressa quem sou, mas, como só curto mesmo rock e suas mutações, várias partes de mim – minha queda para a ópera raramente levada em conta, por exemplo – não são representadas na minha coleção de CDS. E também não tenho espaço na parede, nem grana para toda a arte que gostaria de ter, e minha casa é uma bagunça e arruinada por crianças... mas a cada ano que passa, e com cada compra excêntrica, nossas bibliotecas vão se tornando cada vez mais capazes de articular quem somos, independente do fato de lermos ou não os livros.”

Nick Hornby

In Frenesi Polissilábico