quarta-feira, 29 de abril de 2009

kübler-ross

dizem que quando o ser humano descobre que vai morrer, ele passa por cinco estágios. esse blábláblá todo é conhecido como modelo de kübler-ross (hence the title)

os estágios nem sempre ocorrem na mesma ordem, e nem sempre todo mundo apresenta todos eles. dizem que no mínimo dois se manifestam. o negócio original foi baseado na percepção da morte, mas dizem também que dá pra ser usado com outros tipos de perda.

os cinco estágios são: Os estágios são: negação e isolamento, raiva, negociação, depressão e aceitação.


oh, well
já passei pela depressão, of course. acho que estou saindo da negação e do isolamento. mais sucesso saindo do isolamento do que da negação, ainda escorrego nessa ai. negociação? sou mestre em fazer promessa! continuamos por ai, mas nem tão firme.

agora...
falta muito pra chegar a aceitação?


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update:a wikipedia em inglês diz que a gente pode experimentar essa montanha-russa, vai de um estágio pro outro, volta pro começo, etc e tal. ufa!

e a esperança: "and the ultimate stage of "Acceptance" will be reached."

such a good question

amo, amo, amo essa música
e adoro norah jones (tão viciante)


e a pergunta é tão pertinente
pena que não tenho coragem de fazê-la

né?



segunda-feira, 27 de abril de 2009

domingo, 26 de abril de 2009

i keep wondering....

In a moment of clarity, she asks herself, is she really in love with Martin, with Martin, or is her broken heart circumstancial?

(...)

And then the answer comes to her: all broken hearts are circumstancial. Every lovelorn jerk is the victim of bad timing, good intentions, and someone else's poor decision making. She might as well admit it - yes, she's in love with Martin, and she's discovered it at the worst possible time, after he's broken her heart.


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desse livro aqui
nem tinha me interessado, mas agora, né?
vai ter que ir pra lista

se eu tivesse twitter...

... os posts de sábado teriam sido mais ou menos assim

* 07.00 acordar cedo sucks. preguiça

* 11.00 adoro esses meus alunos de sábado. tão divertido

* 12.15 cadê todo mundo? cadê o almoço?

* 13.30 desisto de esperar. sanduiche e sopa de pacote

* 14.00 hmmm, quem sabe assisit my fair lady?

* 14.40 desisti, adormeci logo no começo

* 15.00 o casamento de rachel, então. legal

* 15.30 mas vai começar into de wild na TV. vou assisir esse, então

* 16.30 não consegui decidir qual dos dois, fiquei passando de um pro outro. e zapeando na TV. e lendo blogs no computador

* 16.32 preciso me arrumar

* 16.45 vou me atrasar, certo

* 16.47 ok, banho e depilação

* 17.25 tranformei a saia indiana em um vestido!

* 17.45 vestido não fica certo. cabelo não tem jeito. falta maquiagem

* 18.00 sim, atrasada. óbvio

* 18.30 ainda bem que tem gente mais atrasada do que eu

* 18.45 faltam 15 minutos pra noiva chegar e acabamos de sair de casa!

* 19.15 putz, que linda essa igreja (em bom principio, a quem interessar possa)

* 19.20 é a noiva mais linda da família. que buquê lindo.

* 19.40 a noiva chora. bonito. mesmo sem conhecê-la, basicamente, quase me emociono.

* 19.45 ainda bem que a cerimonia não foi comprida.

* 20.00 festa, então. sorria, lembre-se de sorrir.

* 20.20 champanhe, por favor. só assim pra aguentar isso.

* 20.30 champanhe é um troço muito divertido de tomar, não? adoro

* 20.40 estavamos indo tão bem, até agora não tinha aparecido nenhuma jarra com chopp.

* 21.00 fomeeeeee

* 21.30 finalmente, comida. mais ou menos. bem mais ou menos

* 21.50 tem pessoas de legging. tem pessoas de jeans e camiseta. meldels, quanto mau gosto

* 22.00 essa minha outra prima ai é tão desinteressante. curuzes.

* 22.15 petit gateau? hmmm, idéia interessante

* 22.30 mas pq um petit gateau tão ruim?

* 22.40 a vó de 90 anos tá dançando a valsa. se eu tiver metade da disposição dela aos 80, me considero sortuda.

* 22.45 docinhos! ah, docinhos.

* 22.50 esse copinho com branquinho é tão divertido de comer. adorei

* 23.15 falta muito pra ir embora?

* 23.25 continuo comendo docinhos

+ 23.35 4560 calorias em uma noite. um recorde :S

* 23.40 antes de sair, roubar docinhos

* 23.45 adoro bem casados. ainda mais com medalha de santo antônio

* 23.50 ET, phone, home

* 00.05 falta muito?

* 00.10 ótimo, vamos discutir a decoração do motor home

* 00.12 piso branco! branco! sofá verde, moveis madeira claro, granito escuro, e piso branco!

* 00.30 como é linda minha sandália. e custou 19.90 na promoção. adoro

* 00.45 odeio tirar maquiagem

* 01.00 cama. finalmente. sobrevivi.

*

metáfora?

No meio de tanta vaga impossibilidade e de tanto sol, ali estava a solução para a criança vermelha. E no meio de tantas ruas a serem trotadas, de tantos cães maiores, de tantos esgotos secos - lá estava uma menina, como se fora carne de sua ruiva carne. Eles se fitavam profundos, entregues, ausentes do Grajaú. Mais um instante e o suspenso sonho se quebraria, cedendo talvez à gravidade com que se pediam.

Mas ambos eram comprometidos.

Ela com sua infância impossível, o centro da inocência que só se abriria quando ela fosse uma mulher. Ele, com sua natureza aprisionada.


(clarice lispector)
todo aqui

sexta-feira, 24 de abril de 2009

será?

"Here it is. One more, one less. Another wasted love story. I really love this one. When I think that its over, that I'll never see him again like this... well yes, I'll bump into him, we'll meet our new boyfriend and girlfriend, act as if we had never been together, then we'll slowly think of each other less and less until we forget each other completely. Almost. Always the same for me. Break up, break down. Drunk up, fool around. Meet one guy, then another, fuck around. Forget the one and only. Then after a few months of total emptiness start again to look for true love, desperately look everywhere and after two years of loneliness meet a new love and swear it is the one, until that one is gone as well. There's a moment in life where you can't recover any more from another break-up."


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do filme dois dias em paris
que eu já queria ver
e agora quero muito mais

mais um clichê

o Tempo, que envelhece as faces e os cabelos, envelhece também, mas mais depressa ainda, as afeições violentas. a maioria da gente, porque é estúpida, consegue não dar por isso, e julga que ainda ama porque contraiu o hábito de se sentir a amar. se assim não fosse, não havia gente feliz no mundo. as criaturas superiores, porém, são privadas da possibilidade dessa ilusão, porque nem podem crer que o amor dure, nem, quando o sentem acabado, se enganam tomando por ele a estima, ou a gratidão, que ele deixou.

estas cousas fazem sofrer, mas o sofrimento passa. se a vida, que é tudo, passa por fim, como não hão de passar o amor e a dor, e todas as mais cousas, que não são mais que partes da vida?

fernando pessoa



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tenho andado aborrecida com clichês.
pq minha vida anda um clichê.
e clichê demais cansa.
cansa, cansa.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

meme

sempre quis fazer um desses

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Onde está seu celular? dentro da bolsa, talvez ainda no silencioso
E o amado?
Cor do cabelo? ruivo de farmácia
Sua mãe? na sala
Seu pai? na mesma sala.
Meu irmão? voltando da faculdade
Seu filho? Não tenho filhos. Ainda.
O que mais gosta de fazer? ler. estar com amigos. correr. assistir filmes. viajar
O que você sonhou na noite passada? nunca lembro dos meus sonhos
Onde você está? na frente do computador
Onde você gostaria de estar agora? na minha cama? na praia!
Onde você gostaria de estar daqui a seis anos? viajando o mundo, de férias.
Onde você estava há seis anos? hmmm, na faculdade?
Onde você estava na noite passada? em casa
O que você não é? atualmente? feliz
O que você é? teimosa
Objeto do desejo? atualmente é um vestido preto da hering
O que vai comprar hoje? compraria ainda livros pela internet, mas não...
Qual sua última compra? pomada pra gata
A última coisa que você fez? falei com uma turma de alunos que não está comparecendo às aulas, muito menos fazendo os temas de casa
O que você está usando? sapato com estampa de dálmata, calça que eu amo da coca-cola (a vitória do consumismo e do capitalismo), regata preta, camisa preta por cima. pulseiras de tecido pretas e brancas, pulseiras de prata, anéis de prata, argola de prata. e um lenço de petit poa preto e branco
Na TV? um filme do james bond que eles estão vendo ali do lado
Seu cachorro? na sala com os pais. a gata está deitada no meu colo.
Seu computador? laptop com adesivo de design na tampa.
Seu humor? bastante variável, tendendo sempre aos pessimismo e negativismo
Com saudades de alguém? muita gente, mas muita da pequena ana cris
Seu carro? meio clio branco
Perfume que está usando? 212 sexy. não gosto, mas tá ali, então vou gastar
Última coisa que comeu? uma fatia de pão integral com azeitonas. delicia.
Fome de quê? hoje de carboidratos.
Preguiça de? fazer o curativo na gata (ok, não é bem por preguiça)
Próxima coisa que pretende comprar? o vestido preto da hering?
Seu verão? praia, como sempre. mais magra, de preferência
Ama alguém? amor romântico? nah. me recuperando de uma paixão
Quando foi a última vez que deu uma gargalhada? gargalhada boa, gostosa, fácil? faz tanto tempo que não lembro...
Quando chorou pela última vez? sexta feira. rios e rios de lágrimas.


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quase uma terapia escrever bobagenzinhas dessas

segunda-feira, 20 de abril de 2009

o exorcismo de sara rose

Um dia, lá no começo, naquele tempo em que ainda mediamos muito as nossas palavras, você me disse que tinha curso de exorcismo para acabar com o 'diabo' que meus amigos diziam habitar o meu corpo. Os amigos não estão mais na minha vida para fazer esse tipo de comentário, você não está mais na minha vida para nenhum tipo de exorcismo, e o diabo também não está mais dentro de mim.
Penso muito nele, nesse diabo. Porque na verdade, ele não era um carregava o sentido negativo que a palavra diabo implica. Ao contrário, era um sentimento positivo. Uma alegria de viver. Um sentimento bom, que estava dentro de mim, e que me permitia rir sem nem saber muito bem o motivo. Talvez era a tal felicidade de que tanto falam por ai.
E, aos poucos, o diabo foi mesmo exorcisado. Não sei quando, nem como, muito menos porque, mas ele foi embora. Uma série de eventos foram o afastando de mim. Já faz tempo que não está mais aqui, e às vezes parece que ele nunca vai voltar.
Em alguns poucos momentos, uma sombra do diabo vem aqui perto, me permite dar um sorisso, ter um pensamento feliz. Mas é só uma sombra, e logo ela vai embora. E fica só a escuridão e o vazio.

E tendo ido embora o diabo e prevalecendo o vazio, você, que queria ser o exorcista, acabou indo embora também. E, ironia das ironias, foi embora justamente pela ausência do diabo. Falta-me o brilho no olhar, falta-me o riso fácil, falta-me a malícia, falta-me a alegria de viver. Falta-me a confiança que a presença de tudo isso me dava. Sobra-me insegurança, sobra-me solidão, sobra-me tristeza, sobra-me desespero.
E você, ao invés de ficar e me ajudar a exorcisar tudo isso e fazer com que o diabo voltasse, preferiu esquecer. A situação agravou-se. Sobraram lágrimas, quase me afoguei. Sobram, ainda, dúvidas e questionamentos que ficam a rondar minha mente. Sobra vontade de falar contigo, de ter ver. Sobra uma esperança infantil de que um dia você vai acordar e vai sentir falta de mim, com ou sem diabo, e vai saber admitir todos esses sentimentos.
Sobra, por outro lado, uma racionalidade que me pede pra esquecer tudo isso. Que clama para que logo chegue a raiva por tudo o que aconteceu. Que pede para que eu esqueça todas as coisas bonitas que você falou. Que fica feliz por não ter mais orkut pra ficar mantendo obsessões e olhando seu perfil. Que luta contra si mesmo toda vez que vê teu nome no MSN. Que sabe que só com o tempo que tudo isso vai embora.
E que sabe que, talvez, também, com o tempo, o diabo volte. E quem sabe, permaneça por mais tempo. Pode ser que demore, pode ser que ele nunca volte a ser uma presença tão forte como era há dois ou três meses. E você, que não teve nem a paciência nem o carinho pra esperar esse momento chegar, não vai estar lá pra compartilhar.

joy can go fuck herself


The Hallway from The Hallway on Vimeo.




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(identifiquei horrores, na situação atual)

terça-feira, 14 de abril de 2009

a menina e o monstro

(tudo o que eu queria te dizer agora)



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Acho que fui muito dura com você. Mas perdão tem hora para se pedir e já se passou tempo demais. Seria esquisito trazer isso à tona agora. E eu nem sei se é o caso de perdão, veja bem, esta palavra robusta e forte, valentona: bota a gente de joelhos. Não sei se eu quero isso com você, não. Mesmo que tu me tenha de chicote no lombo, na minha cabeça eu ainda estarei resistindo, eu estarei com o rosto duro de afronta. Você sabe. Você me sabe.

Se servir o já batido desculpe, então enfia no pacote minhas desculpas pela distância. Por não ter atendido o telefone. Por ter fingido que os teus e-mails ficaram no meio de tantos outros, mais urgentes, e acabei não vendo. Ou esquecendo de responder. Eu não esqueci, não. Eu vi. Só não respondi porque não sei mais falar de mim. Como falávamos. Tão ricamente. Secou a fonte do eu. Daqui não sai mais nada digno de nota. Então o jeito é falar dos outros — quanto mais distantes, melhor. Vamos discutir os povos estranhos, o que eles têm que a gente não têm. Eu falo do mundo para não ter de falar de mim e aí ficar aquele silêncio contrangedor que você sabe que eu detesto. Nunca sei o que fazer com ele.

Lembra? Que anos atrás eu disse… acho que era tarde da noite… que havia tanto dentro de mim que o ronronar maluco da cidade silenciava? Eu reclamava por estar distraída com tantos ruídos externos, enquanto, aqui dentro, havia ruídos muito mais importantes… e belos!… para serem desemaranhados e reafinados. Você lembra?

Mas hoje, quando acordo no meio da noite porque o sono acabou (ando descansada até demais nesses últimos dias), vasculho as minhas gavetas e elas estão limpas. Escapuliu todo o sentimento que saracoteava dentro das minhas entranhas. Hoje é só silêncio — e a calmaria é tanta que dá tédio. É um tédio que, te confesso, nunca havia sentido antes. Acho que é isso que chamam felicidade? Também não sei o que fazer com ela.

Lembra também daquele dia em que você disse que eu precisei sofrer que nem uma cadela para me tornar interessante? Você dizia que as minhas melhores frases tratavam das minhas piores porradas. Aquelas frases que você até anotava no seu caderninho, pedindo para eu segurar o cachimbo. Você dizia… lembra?… que eu só comecei a fazer piada boa depois que a vida se encarregou de nocautear a menininha. Aquela menininha tola. Aquela. Que, naquela noite, deixou de resistir: afrouxou a cara de afronta e quase caiu no chão sujo, sujo do vômito e da porra dos outros, não fossem aquelas duas moças que me reergueram e eu não me lembro mais da cara. Segundo você, eu só me tornei interessante depois daquilo. Depois que a vida desvirginou meus olhos. E hoje eu acho até que você estava certo. Mas puta merda, querido, que saudades que eu tenho daquela menina. Se pudesse voltar atrás, eu não sei o que escolheria, não. Entre ser interessante e ser inteira, eu não sei.

(O que sou hoje é um bicho que não é uma nem outra. Eu não sei o que dizer quando me indago sobre identidade. Acho que, quando a vida me deu aquele soco no meio do estômago, a identidade voou junto com o sangue que escapuliu pela boca. Sei lá. A menininha era tola, mas eu a conhecia. O que veio depois era um monstro estranho que você, ao me conhecer, se encarregou de alimentar [ei, e eu te pergunto: quão interessante um monstro precisa ser para que nos esqueçamos de que é um monstro?]. Agora, sem você nem a menininha nem o monstro nem os ruídos, só as gavetas vazias e o silêncio da calada da noite, eu não sei mais o que desejar. Não sei que perguntas fazer. Não sei mais o que estou procurando. E, embora eu queira que não seja assim para sempre, também não nego que é mais confortável. É fácil conviver com o tédio porque ele apenas é).

Hoje, se a gente combinar mesmo de se encontrar (eu espero que não, você sabe que eu vou tentar arranjar uma desculpa esfarrapada qualquer, maldita hora em que eu deixei você saber que meu passatempo favorito é dizer às pessoas que surgiu um imprevisto de última hora… nunca especificado, nunca — que as coisas mais graves a gente tem sempre vergonha de contar… e aí desmarcar tudo, dizer para irem sem mim, mas divirtam-se), se eu não lhe der o cano, aposto que você fará um elogio. Você vai notar. Não vai conseguir ficar calado. Sobre a calmaria.

Você vai dizer que eu sou forte. Que eu sobrevivi. E aí eu vou ser obrigada a dizer que não. Que sobreviver não é nem nunca pode ser conjugado no passado. Todo dia eu tenho de me reerguer como fizeram aquelas duas garotas das quais eu não me lembro nem do rosto e a quem sequer tive tempo (ou forças) de agradecer. As gavetas estão vazias hoje mas eu me lembro bem do que já houve dentro delas.

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daqui

segunda-feira, 13 de abril de 2009

just a girl



É uma das minhas cenas preferidas em todos os filmes que já vi. É cafona, é brega, é clichê. Mas é verdadeira e expressa um sentimento tão comum...

Acordei pensando sobre essa cena. Sobre a unilateralidade de alguns relacionamentos. Sobre como às vezes nos doamos a alguém (ou a algo, for that matter) e não recebemos o mesmo em troca.
Sim, eu tenho expectativas demais em relações às pessoas. Estou bem consciente disso. e tenho tentando trabalhar isso. Tópico para as futuras sessões de terapia, com certeza.

Mas, mesmo com expectativas altas, é interessante (ok, é frustante, é cansativo, é exaustivo, é decepcionante) pensar sobre como relacionamentos envolvem, necessariamente, DUAS pessoas com diferentes pontos de vista, diferentes expectativas, diferentes vivências.
Sim, eu sei, da maneira que escrevo, até parece que descobri a cura do câncer!

Acho que o que mais me impressiona, na verdade, é como é difícil fazer com que essas duas pessoas entrem em sintonia. Achar o momento certo, a palavra certa, o sentimento certo. E os dois acharem tudo isso ao mesmo tempo, descobrirem isso juntos.
Quais são as chances verdadeiras de isso acontecer?

Não, não quero um conto de fadas. Não, não acredito mais em Disney. Mas, às vezes, a sensação é bem essa: "I'm also just a girl, standing in front of a boy, asking him to love her..."


Is it that hard?
Is it too much to ask?


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E claro que isso é sobre um relacionamento com um menino, mas não somente. Vale pra tantas situações na minha vida atual. Vale para alguns amigos. Vale para algumas situações no trabalho. E vale, principalmente, pra todos aqueles momentos, que acredito que TODAS as mulheres acabam tendo mais dia, menos dia: quando a gente parece estar completamente impotente diante da realidade, e tudo que resta fazer é implorar por um pouquinho de compreensão e de carinho...


(mas passa, sempre passa)

sábado, 11 de abril de 2009

definitivamente, não tem preço







comer docinho
tirar muitas fotos
escolher o presente que ele mais gostou
pular na cama elástica
ganhar mais um afilhado 'de brinde'
ter o afilhado mais fofo do mundo


não tem preço!

quando ninguém está por perto

"Parados estavam eles naquele banquinho da praça a admirar a velocidade com que aquelas pessoas caminhavam ali; não olhavam sequer ao lado, criando um submundo voltado pra sua própria realidade.

Entreolharam-se por um milésimo de segundo, mas preferiram manter o silêncio. Pareciam estar presos em sua própria realidade, já não havia mais ruído, já não havia mais pessoas. Só restavam pensamentos.

E mesmo diante daquele grau de contato íntimo com seu próprio eu, cada um deles fazia dos olhares que sobrevinham uma forma de encontrar o caminho do outro. E a taciturnidade ainda reinava naqueles gestos tão delicados.

Qual será o melhor caminho a seguir? Perguntavam-se.

As dúvidas pareciam gritar em suas cabeças e ao mesmo tempo, o coração palpitava cada vez mais rápido, cada vez mais confuso.

A verdade é que eles dois tinham muitos pensamentos em comum, mas de que adiantava? O medo sempre se tornava vilão da situação e apoderava-se de qualquer tentativa de fuga ou subterfúgio. No entanto, a força dos dois veio à tona. Encararam suas dúvidas e receios com o coração valente e aberto.

Não havia mais tempo para procrastinar. Era tarde e o tempo parecia passar cada vez mais rápido. Em medidas assustadoras, eles viram suas vidas passarem em um segundo. Será que tinha valido a pena? Era hora de seguir em frente.

Ele deu sua mão para ela, fazendo-a segurar fortemente. Ela, sorrindo, apertou ainda com mais força. Não falaram nada e, olhando para o horizonte, começaram a correr sem descanso. Nada fazia mais sentido parar ali. Incansavelmente, por dias e noites, estavam os dois contornando a mecânica falha de seus corpos.

E entre tantas pessoas que antes ali estavam, entre tantos bancos, tantas praças, eles se encontraram. Estranhos e unidos, somente pela vida. "



daqui, que diz que tirou daqui

mais um pouquinho

OK, estou percebendo que esse blog está beirando a depressão. algum desavisado pode até achar que um possível suicidio está a caminho.
mas, calma.
não é assim.

estou bem, estou tranquila, estou feliz.

mas acordei pensando nisso:


"Dialética

É claro que a vida é boa
E a alegria, a única indizível emoção
É claro que te acho linda
Em ti bendigo o amor das coisas simples
É claro que te amo
E tenho tudo para ser feliz
Mas acontece que eu sou triste..."

Vinícius de Moraes

sexta-feira, 10 de abril de 2009

quinta-feira, 9 de abril de 2009

quarta-feira, 8 de abril de 2009

(if only I could understand)

Esse seu olhar
Quando encontra o meu
Fala de umas coisas
Que eu não posso acreditar
Doce é sonhar é pensar que você
Gosta de mim como eu de você
(...)
Ah, se eu pudesse entender
O que dizem os seus olhos


Esse Seu Olhar : Tom Jobim

terça-feira, 7 de abril de 2009

domingo, 5 de abril de 2009





So if you want to be with me
With these things there's no telling
We'll just have to wait and see
But I'd rather be working for a paycheck
Than waiting to win the lottery

Besides, maybe this time it's different
I mean I really think you like me


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procurando o anterior, encontrei este
e este consegue ser mais perfeito
e tão real


;)




And I'm not sure what the trouble was that started all of this
The reasons all have run away, but the feeling never did
It's not something I would recommend, but it is one way to live
Cause what is simple in the moonlight by the morning never is



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just plain beautiful

sábado, 4 de abril de 2009

quinta-feira, 2 de abril de 2009

a propósito

"A experiência me ensinou que, quando uma situação se torna confusa e incompreensível ao ponto de ter algo de sinistro, não se deve ir logo jogando a culpa no diabo antes de averiguar se não houve alguma mentira humana na origem da mixórdia toda. Como é da natureza da mentira ocultar-se a si própria, depois ocultar a ocultação e por fim apagar da memória todos os rastros da sua origem, não existe mentira isolada: há uma progressão geométrica de falsificações e aquilo que parecia uma toca de coelho acaba por se tornar uma cratera imensa, um abismo insondável.

Não que o diabo não tenha participação nenhuma na coisa, mas às vezes todo o seu trabalho consiste em inspirar a mentirinha inicial, deixando o resto da arquitetura abissal por conta da estupidez humana."

Olavo de Carvalho


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"Agradeço essa injustiça, essa afronta que me despertou, e cuja sensação viva lançou-me também tamanha força e tamanho gosto por meu pensamento que, por fim, meus trabalhos tiveram o benefício de minha cólera; a busca de minhas leis tirou proveito do incidente"

P. Valéry


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and life goes on
and I don't regret it, I don't