segunda-feira, 13 de abril de 2009

just a girl



É uma das minhas cenas preferidas em todos os filmes que já vi. É cafona, é brega, é clichê. Mas é verdadeira e expressa um sentimento tão comum...

Acordei pensando sobre essa cena. Sobre a unilateralidade de alguns relacionamentos. Sobre como às vezes nos doamos a alguém (ou a algo, for that matter) e não recebemos o mesmo em troca.
Sim, eu tenho expectativas demais em relações às pessoas. Estou bem consciente disso. e tenho tentando trabalhar isso. Tópico para as futuras sessões de terapia, com certeza.

Mas, mesmo com expectativas altas, é interessante (ok, é frustante, é cansativo, é exaustivo, é decepcionante) pensar sobre como relacionamentos envolvem, necessariamente, DUAS pessoas com diferentes pontos de vista, diferentes expectativas, diferentes vivências.
Sim, eu sei, da maneira que escrevo, até parece que descobri a cura do câncer!

Acho que o que mais me impressiona, na verdade, é como é difícil fazer com que essas duas pessoas entrem em sintonia. Achar o momento certo, a palavra certa, o sentimento certo. E os dois acharem tudo isso ao mesmo tempo, descobrirem isso juntos.
Quais são as chances verdadeiras de isso acontecer?

Não, não quero um conto de fadas. Não, não acredito mais em Disney. Mas, às vezes, a sensação é bem essa: "I'm also just a girl, standing in front of a boy, asking him to love her..."


Is it that hard?
Is it too much to ask?


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E claro que isso é sobre um relacionamento com um menino, mas não somente. Vale pra tantas situações na minha vida atual. Vale para alguns amigos. Vale para algumas situações no trabalho. E vale, principalmente, pra todos aqueles momentos, que acredito que TODAS as mulheres acabam tendo mais dia, menos dia: quando a gente parece estar completamente impotente diante da realidade, e tudo que resta fazer é implorar por um pouquinho de compreensão e de carinho...


(mas passa, sempre passa)

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