um dia, talvez, quem sabe porque nada na vida é definitivo, felizmente ou infelizmente. tudo depende do seu ponto de vista. e esse é o meu. e ele pode (e vai) mudar. a qualquer momento.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
"I've found almost everything ever written about love to be true. Shakespeare said "Journeys end in lovers meeting." What an extraordinary thought. Personally, I have not experienced anything remotely close to that, but I am more than willing to believe Shakespeare had. I suppose I think about love more than anyone really should. I am constantly amazed by its sheer power to alter and define our lives. It was Shakespeare who also said "love is blind". Now that is something I know to be true. For some quite inexplicably, love fades; for others love is simply lost. But then of course love can also be found, even if just for the night. And then, there's another kind of love: the cruelest kind. The one that almost kills its victims. It's called unrequited love. Of that I am an expert. Most love stories are about people who fall in love with each other. But what about the rest of us? What about our stories, those of us who fall in love alone? We are the victims of the one sided affair. We are the cursed of the loved ones. We are the unloved ones, the walking wounded. (...) I understand feeling as small and as insignificant as humanly possible. And how it can actually ache in places you didn't know you had inside you. And it doesn't matter how many new haircuts you get, or gyms you join, or how many glasses of chardonnay you drink with your girlfriends... you still go to bed every night going over every detail and wonder what you did wrong or how you could have misunderstood. And how in the hell for that brief moment you could think that you were that happy. And sometimes you can even convince yourself that he'll see the light and show up at your door. And after all that, however long all that may be, you'll go somewhere new. And you'll meet people who make you feel worthwhile again. And little pieces of your soul will finally come back. And all that fuzzy stuff, those years of your life that you wasted, that will eventually begin to fade."
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sexta-feira, 20 de agosto de 2010
da amizade (ou da inexistência dela)
Se tem uma coisa que o tempo me ensinou é que qualquer amizade está sujeita a ter um fim. Aliás, a grande maioria delas tem esse destino. Alguns fins são dramáticos, outros são simplesmente cotidianos: as vidas tomam rumos diferentes, simplesmente.
Alguns fins nem são percebidos, resta a crença de que a pessoa ainda é realmente parte do teu rol de amigos. Outros são mais sentidos: a ausência é notada constantemente e dói.
Não importa como, há um fim.
E, como todo fim, deixa marcas.
E quem já tem muitas marcas, como eu, aprende que o melhor de tudo é praticar o desapego. Não ser próxima demais. Não confiar demais. Não contar com ninguém. Cercar-se de pessoas que possam te divertir, te entreter, te fazer companhia, mas nunca achar que elas são essenciais. Aprender a ser sozinha, a estar sozinha.
Porque um dia acaba. Ah, acaba. Pode até ser que outro dia as coisas mudem e voltem a ser parecidas com o que eram.
Mas nunca serão iguais. E sempre vai faltar algo, o que vai acabar sempre te lembrando que um dia já acabou. E que vai acabar novamente. Porque quase sempre acaba.
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terça-feira, 17 de agosto de 2010
dos momentos bons
E entre todos os momentos bons dos últimos meses, os meus preferidos ainda são os mesmos lá do começo: quando você, dormindo, coloca teu braço ao redor de mim.
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=)
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
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Norman Mailer
Um sonho americano
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quarta-feira, 16 de junho de 2010
a biblioteca de cada um
“... de repente vi a luz: todos os livros que possuímos, tanto os lidos como os não lidos, são a mais pura expressão de personalidade que temos à nossa disposição. É claro que minha música também expressa quem sou, mas, como só curto mesmo rock e suas mutações, várias partes de mim – minha queda para a ópera raramente levada em conta, por exemplo – não são representadas na minha coleção de CDS. E também não tenho espaço na parede, nem grana para toda a arte que gostaria de ter, e minha casa é uma bagunça e arruinada por crianças... mas a cada ano que passa, e com cada compra excêntrica, nossas bibliotecas vão se tornando cada vez mais capazes de articular quem somos, independente do fato de lermos ou não os livros.”
Nick Hornby
In Frenesi Polissilábico
segunda-feira, 10 de maio de 2010
do amor ideal
"Esse amor era incomumente completo. Irina amava tudo em Lawrence, tal como ele era - inclusive sua rispidez com as outras pessoas, sua má postura, sua dependência da televisão, um vazio pernicioso que ela jamais conseguira preencher em todos aqueles anos de vida em comum. Ao mesmo tempo, sentia um relaxamento. O amor romântico é uma corda esticada e, em certos aspectos, uma luta, pois sempre nos debatemos, se não contra a pessoa amada em si, contra nossa própria escravização indigna a outro ser humano. Era possível que houvesse um tipo de amor diferente, uma vez empatado o cabo-de-guerra - um amor solto, generoso e seguro, um amor relaxante, tranquilo e descontraído, como quem se reclina com um copo de vodca-tônica e põe os pés para cima da balaústrada da varanda, depois de uma exaustiva tarde de esportes. Mas era igualmente possível que, enfim acolhendo Lawrence em sua totalidade, não mais batalhando contra as muitas deficiências que gostaria de corrigir, não mais se enfurecendo com os numerosos aspectos em que ele frustrava o ideal, Irina houvesse desistido dele."
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Lionel Shriver
O mundo pós-aniversário
o último trecho, prometo.
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