domingo, 18 de outubro de 2009

o amor [2]

aí que voltei para casa, domingo a noite, ouvindo (e cantando) isso:





e fui fazendo um balanço do final de semana na minha mente. e fiquei pensando como essa música é uma verdade. porque nada do que fiz foi extremamente caro, extremamente elaborado, extremamente luxuoso. não precisou de muito. mas foi um baita final de semana. e foi um baita final de semana por causa do amor. todas as formas de amor.

o amor que se vê quando se encontra um casal de amigos que não se via há quase seis meses, e parece que foi ontem que vocês se viram, e que conseguem te fazer ficar confortável, mesmo estando solteira. o amor de ouvir um "sara" e ver um sorisso no rosto do moço do restaurante.
o amor dos alunos, que te fazem elogios, te fazem dar risada.
o amor presente em um almoço de família em que não há brigas.
o amor que circunda um encontro de quatro amigas tomando chimarrão no sol e comendo torta de maçã. o amor que faz com que essas mesmas amigas não se importem de ser convidadas a se retirar da sua casa. o amor que é ter uma amiga que lê coisas para faculdade e faz listinhas, pois acha que você vai gostar de ler as mesmas coisas, que traz um potão de chá verde da china, e carrega pedras da muralha, pois sabe que você tem uma coleção.
o amor de ser chamada para caminhar na tarde de sábado, e de saber que sua companhia é agradável.
o amor que se espalha quando saio com amigos, dou risada. mesmo com os amigos críticos, que às vezes te fazem chorar. o amor de ter uma amiga tão única e tão especial que é só ela que pode ouvir certas confissões, dentro do carro, de madrugada. e de saber que, por mais doente que seja a idéia, ela a entendeu e não julgou.
o amor de receber uma visita de um amigo-irmão no almoço de domingo, e de saber que basta ele estar aqui, sentado no computador ao lado, basta para expressar esse amor.
o amor que vem nos convites via telefone e MSN para tomar chimarrão no domingo a tarde.
o amor que tentei sentir, e que não deu. o amor que foi sentido por mim, e me fez mal. o amor que pode vir de estar sozinha, mas de estar bem.
o amor pela corrida, pela sensação de liberdade que ela proporciona.
o amor que existe na disposição em fazer um autêntico rodízio de pizza para as amigas no domingo a noite. o amor desses encontros, cheios de nostalgia, cheios de admiração, cheios de boas risadas. o amor de ter uma amiga com quem você se comunica só pelo olhar.



o amor. maior ou menor, mais ou menos intenso, mas é amor.
e eu gosto.



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Um comentário:

Arquitetando Arquitetas Associadas disse...

Adorei....
Apaixonante....Emocionante....Interessante....igual a você!!